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Windbound

Windbound - Impressões Finais

Um jogo de sobrevivência e aventura que nos recordou de Zelda: Windwaker.

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Ainda falta um pouco para o lançamento de Windbound em PC, PS4, Xbox One, e Nintendo Switch, marcado para 28 de agosto, mas o Gamereactor já teve acesso ao jogo, e o primeiro contacto foi um de familiaridade. Pequenas embarcações, ilhas, e um estilo visual de cel-shading, fizeram-nos recordar de imediato The Legend of Zelda: Windwaker. É certo que o jogo de aventura da Nintendo teve alguma influência em Windbound, mas passando essa familiaridade inicial, encontrámos um jogo com uma identidade muito própria.

Windbound é um jogo de sobrevivência, onde exploração e a construção de itens e estruturas estão no centro da experiência. Para sobreviver e evoluir vai precisar de recursos, que irá utilizar para construir os vários acessórios de que necessitará. O jogo arranca com o jogador naufragado numa ilha, e de imediato pede que recolha os materiais necessários para construir a sua primeira jangada.

A construção de embarcações marítimas é uma grande componente de Windbound, já que não está realmente encalhado numa ilha, mas num inteiro arquipélago formado de ilhas geradas aleatoriamente. Isto significa que a sua embarcação será a sua verdadeira casa, e felizmente existem várias opções que pode considerar para a desenhar. Pode acrescentar vários tipos de velas, espaço para armazenar itens, e expandi-la de diferentes maneiras. É um verdadeiro sinal do progresso do jogador ao longo do jogo.

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Embora inclua elementos de Roguelike, Windbound não é tão penalizador como outros jogos do mesmo género, já que vai permanecer no mesmo mundo de jogo depois de morrer. Sim, acordámos noutra ilha, e tivemos de construir tudo de novo, mas pelo menos já conhecemos o mundo, o que facilitou a procura pelas torres. Que torres, pergunta? Bem, em Windbound existem enormes colunas que pode ver no horizonte, e cada uma é um misterioso ponto de interesse. O progresso da personagem está ligado de alguma forma a estas torres, que normalmente tem de trepar para ativar um estranho mecanismo.

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É tudo um pouco misterioso, e a história em si é bastante enigmática, ao ponto de até ao momento ainda não termos percebido muito bem o que se passa. Porque estamos sozinhos neste arquipélago? Estamos a fazer tudo isto para quê? O que são estas torres e os mecanismos? Talvez mais importante, quem os colocou lá? Estamos curiosos para ver como tudo isto se desenvolve na versão final do jogo.

Mais que as embarcações ou o aspeto cel-shading, é o espírito de aventura de Windbound que realmente nos atrai. É um jogo que puxa pela exploração do mundo, não do mapa, e o facto de ter várias mecânicas para dominar - incluindo a navegação no mar - é outro ponto que nos atraiu. A jogabilidade marítima parece algo inspirada por Sea of Thieves, permitindo descodificar a direção do vento através de leves rastos de vento que aparecem no ar. Não espere, contudo, a mesma qualidade em termos de física do mar ou comportamento da embarcação, o que também não é de estranhar, já que estamos a falar de um estúdio com bem menos recursos que a Rare.

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O tempo que passámos com Windbound permitiu-nos jogar o início da aventura e parte do quarto capítulo. Nesse período construímos barcos, enfrentámos a fauna local, comemos um monte de amoras, trepámos torres, e explorámos várias ilhas. Foi um tempo bem passado, e existe claramente potencial neste jogo, mas parece-nos que o sucesso de Windbound será determinado pela capacidade do seu gerador automático de níveis, e da sua capacidade para tornar os mapas divertidos de explorar. Não sabemos até onde pode navegar este Windbound, mas podemos dizer que estamos curiosos para jogar a versão final e descobrir.

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