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Valiant Hearts: The Great War

Valiant Hearts: The Great War

O próximo jogo dos estúdios de Rayman deixou-nos uma excelente impressão.

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Ao contrário da "sequela", a Primeira Guerra Mundial não deu origem a muitos videojogos. Mais raros ainda são os títulos baseados na guerra que não incentivem à morte de outros soldados. Valiant Hearts: The Great War segue no entanto esse conceito pouco habitual e talvez por isso tenha sido o alvo de tantas atenções durante o evento DigiDays da Ubisoft, em Paris.

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No seu núcleo, Valiant Hearts: The Great War é uma aventura em 2D que se concentra em puzzles e utiliza a forte narrativa como fio condutor. As mecânicas variam entre uma física simples de puzzles e algumas secções furtivas, utilizando muitas ideias do género clássico Point-and-Click. De certa forma recordo-nos o pequeno jogo Indie, Machinarium.

A Primeira Guerra Mundial, também referida como A Grande Guerra na altura, virou as vidas de 70 milhões de europeus do avesso. Valiant Hearts concentra-se nos eventos da frente ocidental, permitindo-nos experienciar a guerra através da perspetiva de cinco personagens diferentes. Todas iniciam a história separadamente, mas devido a várias circunstâncias, o quinteto acaba por se unir e trabalhar em conjunto na tentativa de reunirem um casal separado pela guerra.

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Outro elemento que une o grupo é o cão Walt, que será o vosso melhor amigo entre as trincheiras, durante o período de cinco anos que engloba a história. Cada personagem tem as suas habilidades específicas e estilo de jogabilidade. Quando as várias histórias se começarem a cruzar, poderão alternar entre o quinteto num só nível. No entanto, não o poderão fazer quando querem, mas apenas quando o jogo assim o ditar. De forma semelhante, não esperem vários fins ou influências do jogador em termos de história, já que segue uma estrutura claramente linear. O objetivo é contar uma história específica, inspirada em várias fontes históricas, como cartas reais escritas durante a guerra.

Visualmente, Valiant Hearts apresenta um estilo muito peculiar, semelhante a um livro de banda desenhada. Está a ser produzido por uma pequena equipa de 14 pessoas na Ubisoft Montpellier, e utilizar o motor UbiArt, que foi utilizado em Rayman Origins e Rayman Legends.

A par de Child of Light, Valiant Hearts: The Great War foi uma das grandes surpresas na DigiDays 2013 e ambos utilizam o motor UbiArt. Embora o jogo não estivesse jogável no evento, a demonstração no evento foi suficiente para agarrar o nosso interesse. Esta abordagem sem violência a um jogo de guerra é particularmente interessante e louvável. Valiant Hearts chega à geração atual e à próxima de PlayStation e Xbox.

Valiant Hearts: The Great WarValiant Hearts: The Great War
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