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The Witcher 3: Wild Hunt

The Witcher 3: Wild Hunt

Mais uma vez, The Witcher não desiludiu. Geralt prepara-se para uma despedida grandiosa.

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Na E3 de 2014 tivemos oportunidade de ver The Witcher 3: Wild Hunt pela primeira vez e ficámos boquiabertos com o que presenciámos. Entretanto conseguimos ver o jogo mais vezes e regressámos sempre impressionados com o que a CD Projekt Red anda a fazer. Assim, partimos para a E3 do mês passado com expetativas muito elevadas para nova demonstração. Primeiro, com uma batalha com um grifo, durante a conferência da Microsoft, e depois, com uma demonstração que é a sequência imediatamente seguinte a essa batalha.

Os jogos do género RPG tendem a ser massivos e The Witcher 3: Wild Hunt é particularmente grande. Ao contrário dos anteriores, este será passado em mundo aberto, com áreas genuinamente vastas para o jogador explorar. Isso torna a demonstração de um jogo destes, no contexto de uma E3, difícil de assimilar. Não é exatamente o tipo de jogo em que 15 minutos chegam para transmitir tudo o que precisamos de saber.

A CD Projekt resolveu este dilema comprimindo o que seria uma hora e meia de jogo normal na versão final, para uma demo específica de 40 minutos. Durante este tempo conseguimos rever alguns aspetos da personalidade de Geralt, e o seu estado atual, bem como conhecer uma série de personagens secundárias. Também tivemos um vislumbre do esquema maior do jogo (sem spoilers) e observámos uma série de ambientes diferentes do cenário.

É o tipo de jogo e de demo que nos divide - por um lado temos de tirar notas sobre o que se passa, por outro, não queremos perder pitada do que se passa ou tirar os olhos do ecrã. No fim, parecia que tinham passados poucos minutos, mas o relógio mostrava evidentemente que não.

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"Como fazer uma demo de cinco minutos de um jogo que dura 100 horas?", disse-nos John Mamais durante uma entrevista (que podem ver aqui), referindo-se à demo da conferência. E percebemos o seu problema. Daí que parte da demonstração tenha sido divida em dois atos - a caça ao grifo, na conferência da Microsoft, e a cidade de Novigrad, na demo aos jornalistas.

A demo arranca com Geralt a cavalo e com a cabeça do grifo presa na sela ao lado. Aparentemente o Witcher foi obrigado a caçar o animal como favor a um indivíduo, que tem informações sobre a mulher de cabelo cinzento. Esta rapariga tem ligações ao passado de Geralt e em algumas secções da história principal vão testemunhar alguns dos seus desafios enquanto Geralt tenta seguir o seu rasto. Pelo caminho terão de tomar decisões, algumas boas, outras más, mas a maioria será mais difícil de classificar, com consequências que podem não ser imediatamente evidentes.

Os eventos da demo, segundo Mamais, decorrem nas primeiras horas de jogo. Neste ponto, Geralt começou a ouvir falar desta rapariga de cabelo cinzento, que talvez o possa ajudar em relação aos mistérios do seu passado. Aparentemente a rapariga terá aparecido bem cedo nos livros em que o jogo se baseia, mas aqui, vai aparecer no primeiro quarto da aventura.

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Avancemos então para Novigrad, a maior cidade do jogo - e que cidade é esta. Visualmente, está cheia de vida, de cor, de pormenores e NPCs que seguem a sua vida naturalmente. Presumivelmente, estará também cheia de distrações para os jogadores experimentarem. É uma visita guiada algo apresada, mas que nos permitiu vislumbrar alguns dos pontos mais interessantes que preenchem as suas ruas medievais.

Segundo o próprio Mamais, existe muita política na vida da cidade. Interesses de poder e conflitos em que o jogador poderá participar. Também vão encontrar muitos mercadores e atividades, incluindo caças de monstros, que é, afinal de contas, a função principal de um Witcher - e Geralt não é exceção. Eventualmente Geralt entrou numa taberna para conversar com o indivíduo que referimos em cima, e avisou-o de que a cabeça do Grifo estava pendurada no seu cavalo. O resto... fica para a versão final.

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Depois de visitarmos Novigrad, a demo levou-nos para uma área pantanosa, onde conhecemos as misteriosas "Senhoras das Floretas". Parece que estão a controlar uma senhora idosa - como criada - que precisarão de contactar para tentarem descobrir mais sobre a rapariga do cabelo cinzento. Para isso, terão de lidar com um ser "maléfico", que é afinal um espírito da floresta.

Isso mostra-nos um dos lados mais característicos de The Witcher, um mundo onde nem todos os monstros ou criaturas sobrenaturais devem ser caçadas e abatidas. Podem tentar negociar e tentar descobrir mais sobre a história dessas criaturas. É um mundo onde quase nada é tão preto e branco como pode parecer ao início, mas cabe ao jogador decidir como aborda cada situação.

Neste caso específico, foi-nos pedido que eliminássemos o espírito da floreta, que suplicou misericórdia e pediu o nosso auxílio para o ajudar a proteger um grupo de órfãos que já tínhamos visto no início da demo. Infelizmente, para o espírito da floresta, o tempo era escasso e a escolha para a demo recaiu sobre a sua morte. Mais tarde, ao comunicarmos ao ancião da aldeia o sucedido, avisamo-lo de que as "senhoras" precisavam do seu tributo. Ele cortou a sua própria orelha e pediu-nos para a entregar às Senhoras da Floresta.

Não vamos entrar em muitos mais detalhes específicos do que vimos, que foi bastante, apesar da demo só ter durado 40 minutos, mas foi genuinamente cativante. Por trás do grafismo deslumbrante e da (presumivelmente boa jogabilidade), existe também um mundo que promete engolir-nos horas a fio.

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Esta demonstração já nos deu uma boa ideia do tipo de decisões que vamos encontrar em The Witcher 3: Wild Hunt. No caso em cima, nenhuma das escolhas era particularmente fácil - uma das decisões (a oposta à tomada) iria atrasar significativamente o progresso da história principal - a outra implica o desaparecimento de um espírito, dos órfãos e da orelha de um ancião. E isto são as consequências imediatas. Se Witcher 2 é exemplo, vão existir implicações que só se tornarão evidentes mais tarde. E mal podemos esperar para as descobrimos todas em fevereiro.

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