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The Witcher 3: Wild Hunt

The Witcher 3: "Expansões terão 10 e 20 horas de jogo"

Diretor assume que juntas, as expansões podem ser maiores que The Witcher 2.

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O nosso colega espanhol, David Caballero, teve recentemente a oportunidade de entrevistar Konrad Tomaszkiewicz, diretor de The Witcher 3: Wild Hunt. Konrad marcou presença na Gamelab 2015, em Barcelona, onde deu uma palestra sobre o formato narrativo de Witcher 3 (que podem ver na totalidade aqui).

Konrad concedeu depois uma entrevista ao Gamereactor, onde voltou a falar do formato narrativo de Witcher 3, mas também ofereceu alguns detalhes sobre as próximas expansões do RPG. A CD Projekt Red tem lançado DLC gratuitos praticamente todas as semanas desde o lançamento do jogo, mas estas expansões (a pagar) serão algo mais especial e massivo. Antes disso, contudo, Konrad abordou qual é a sensação de finalmente ver o jogo nas lojas depois de tantos anos de produção, e revelou em que parte do processo pós-lançamento está a CD Projekt Red:

"Para já, a melhor sensação está a chegar das reações dos jogadores e dos nossos fãs. De tudo o que gostam no jogo, de que forma a história está a emocioná-los, as reações que têm quando tomam decisões e verificam as consequências resultantes, mas também o mundo expansivo que criámos. Trabalhámos muito nisso e estou contente que tenha resultado e que as pessoas estejam a gostar. Quanto ao processo, estamos na altura de resolver algumas falhas de última hora, pequenas desilusões na história. Algumas pessoas gostavam de ter maior interação com Yennefer e estamos a ver como podemos resolver isso. De resto são pormenores que faltam polir. Com um jogo destas dimensões é impossível lança-lo sem qualquer tipo de bugs, mas penso que nos portámos muito bem."

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Muito de The Witcher 3: Wild Hunt foi elogiado, mas uma das características que mais surpreenderam os jogadores foi a qualidade das missões secundárias, como reconheceu Konrad:

"Foi o resultado de muito trabalho difícil, estaria a mentir se dissesse que existe uma fórmula secreta para isto. É uma questão de trabalhar muito e de manter o plano. Primeiro decidimos logo à partida que não íamos optar por fazer missões repetitivas e fizemos tudo para evitar copiar formatos de missões. Mesmo em tarefas mínimas, os nossos designers fizeram questão de colocar algo único nessa experiência, fosse uma carta, um livro, ou um local especial que contasse uma história visual. A maioria das missões são baseadas em formatos específicos, porque não é possível fazer todas as missões de forma personalizada, ou o jogo não seria lançado. O que fizemos foi não deixar que o jogador sentisse esse formato geral, porque o contexto é personalizado. São histórias únicas e isso recompensa o jogador que explorar o mundo."

Um dos aspetos mais elogiados de The Witcher 3, que apanhou muitos jogadores de surpresa, foi o mini-jogo de cartas, Gwent. O produtor confessou que também aprecia o mini-jogo e que gostaria de vê-lo num formato independente de Witcher 3:

"Espero que seja lançado, porque sou um grande fã de Gwent. Mesmo quando estava a jogar Witcher 3 para rever e analisar o jogo, fazia sempre questão de jogar Gwent e de oferecer o meu feedback. Aliás, existem televisões que mostram o que estou a jogar, e fui apanhado várias vezes a jogar Gwent e diziam-me 'o que estás a fazer, devias era estar a jogar o jogo!', e eu respondia que estava e que esta é uma parte do jogo. Mas sim, adoro Gwent, a equipa fez um excelente trabalho com este jogo. Gosto que não dependa apenas de sorte, mas também de como conseguem - ou não - enganar o adversário."

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Se também são fãs de Gwent, poderão gostar de saber que as expansões planeadas para Witcher 3 também vão incluir novas cartas, mas não só:

"As expansões serão histórias novas, que todos os elementos que encontraram na campanha principal do jogo, como sequências de vídeo, novas personagens, novos itens, novas cartas Gwent e muitos outros elementos. Na verdade as expansões serão enormes. A primeira expansão terá à volta de 10 horas de jogo e a segunda expansão vai chegar às 20 horas... e ainda é possível que sejam maiores, porque é sempre assim connosco. Planeamos algo para ter uma certa duração e acaba por ser o dobro ou algo parecido, mas não estou a fazer promessas. Mesmo assim, se olharmos apenas para as 10 e 20 horas das duas expansões e compararmos com The Witcher 2, acabam por ser quase do tamanho desse jogo. Mais importante que isso, serão especiais, com as suas próprias histórias emotivas, e as pessoas vão gostar disso."

A primeira expansão, Hearts of Stone, será lançada entre setembro e outubro, enquanto que a segunda expansão, Blood and Wine, está prevista para o primeiro trimestre de 2016. Em baixo podem ver a entrevista completa com Konrad, em inglês.

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