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Lego Batman 3: Beyond Gotham

Lego Batman 3: Beyond Gotham

Batman agarra no Robin, une a Liga da Justiça e constrói um foguete da Lego para ir para o espaço.

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É impressão nossa ou estão a sair mesmo muitos jogos da Lego? Parece que a TT Games lança jogos mais rápido do que a nossa conta bancária consegue recuperar. A verdade é que estes jogos da Lego devem dar bom dinheiro à Warner. E à TT Games também. Mas não nos importamos, porque normalmente costumam ser bons jogos. Daí este Lego Batman 3: Beyond Gotham fazer todo o sentido.

A fórmula de sucesso permanece pela maior parte inalterável. Em muitos aspetos será semelhante a Lego Batman 2, mas existe uma novidade importante - o tempo que vão passar em Gotham será mais reduzido desta vez, já que é no espaço que a intervenção da Liga da Justiça é necessária.

Mais uma vez, Batman e Robin precisam da ajuda da Liga da Justiça, o que significa que Super-Homem, a Mulher Maravilha, Ciborgue, Flash e outros também estarão disponíveis como personagens jogáveis. O mesmo se aplica aos vilões. Desta vez o Joker pretende enganar tudo e todos no espaço, o que acrescenta alguns elementos de jogabilidade divertidos, como uma capacidade de voo renovada para quase todas as personagens. O próprio Batman tem acesso a um jetpack integrado num fato, que tem de ser recarregado depois da utilização. Os fatos das personagens podem agora ser selecionados com maior rapidez e acessibilidade, o que acelera bastante o ritmo do jogo.

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O fato com jetpack abre a estrutura normal do jogo, já que não estão limitados a caminhar pelo chão, mas obviamente que ainda existem áreas que só podem ser acedidas por determinadas personagens. Em algumas ocasiões têm de descobrir como levar esses heróis até aos locais que pretendem desbloquear, já que nem todos voam. A construção de legos está, no entanto, disponível para a maioria e a construção mais ambiciosa é possivelmente a do foguete, na Batcave, que irá levar a equipa para o espaço.

Aí descobrimos mais uma surpresa: a Batwind Spaceship. Pelos vistos o dinheiro de Bruce Wayne permitiu a Batman construir uma nave que se parece bastante com uma X-Wing de Star Wars. O pobre Robin tem de voar na sua própria mini-nave, provavelmente amaldiçoando Bruce por não ter direito a uma X-Wing. Quando chegámos ao espaço, recebemos instruções para libertar uma estação espacial que o Joker controlou. O vilão icónico está dentro da estação a jogar um jogo num computador que tem consequências fora da estação - esperem encontrar alguns obstáculos inesperados enquanto tentam chegam à estação. O humor peculiar da TT Games é recorrente em todos os seus jogos e Lego Batman 3 não é exceção, com muitas piadas nos diálogos e nas cutscenes.

Esta secção na estação espacial lembra-nos imenso de Resogun, enquanto circulam a estação e enfrentam ondas de inimigos. Até existe uma bomba especial que podem apanhar que limpa o ecrã de oponentes. No fim terão de enfrentar o próprio Joker a bordo de uma nave ridícula, como não podia deixar de ser. A TT Games confirmou que vão existir mais secções desenhadas para veículos, mas não se alongou em detalhes.

Depois de vencermos o Joker nesta ronda, Ciborgue e Flash juntam-se ao grupo, para ajudarem no acesso à estação espacial. Mais uma vez, os fatos são essenciais, enquanto resolvemos puzzles à volta da estação. O próprio Ciborgue pode transformar-se num enorme robô... ou numa máquina de lavar.

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Lego Batman 3: Beyond Gotham

Lego Batman 3: Beyond Gotham emprega o humor habitual da série, maioritariamente apontado às crianças (daí uma pena que os jogos Lego não estejam localizados para português), mas capazes de fazerem adultos sorrir. A jogabilidade e os puzzles são simples, como sempre, e as particularidades deste jogo parecem ter sido bem implementadas na fórmula geral. Também gostámos dos novos mundos virtuais, que funcionam como labirintos de plataformas que devem ultrapassar. Lembraram-nos das missões de realidade virtual de Metal Gear Solid e devem permitir um treino adicional às mecânicas de jogo.

Sem surpresa, Lego Batman 3 não irá reinventar os jogos Lego, mas honestamente, também não precisa. Basta-lhe cumprir com o legado e a qualidade dos jogos mais recentes. Na nova geração tem um aspeto limpo e polido, tal como os jogos anteriores, e em cooperativo é a diversão do costume. Mas para dizer a verdade, a perspetiva de jogar com a Liga da Justiça no espaço foi suficiente para nos convencer.

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