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Halo Infinite

Halo Infinite: Campanha - Impressões Finais

Tudo aponta um regresso de Master Chief à sua melhor forma.

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Os Brutes são, enfim, brutais, provavelmente os inimigos mais impiedosos da série Halo. Tão impiedosos que, além de infernizarem a vida dos jogadores, também infernizaram a vida dos produtores. Estamos, claro, a falar de "Craig", o Brute que serviu de chacota quando a 343 Industries mostrou jogabilidade de Halo Infinite pela primeira vez. A chacota foi tanta que o estúdio sentiu que precisava de mais tempo, e a Microsoft concedeu-lhe mais um ano para terminar Halo Infinite (o COVID-19 foi também um fator decisivo para o adiamento).

Agora o multijogador está já disponível para todos, e nós já jogámos várias horas da campanha de história, que chega a 8 de dezembro. E do que vimos até agora, há aqui potencial para ser algo especial. É que esta é a primeira vez, desde que a 343 Industries assumiu o leme, que Halo se parece realmente... com Halo. Por exemplo, embora muito se tenha falado dos mapas mais abertos de Halo Infinite, os primeiros níveis são bastante lineares, e servem sobretudo para apresentar algumas das novas mecânicas, como o gancho que permite trepar obstáculos e paredes. Outros elementos, como o sprint de Master Chief, continuam presentes, mas foram reduzidos para oferecer uma experiência mais próxima dos jogos antigos.

Os níveis em si parecem ter sido desenhados com a jogabilidade em mente. Não se trata de criar grande atmosfera ou tentar apresentar realismo, mas de colocar os jogadores em situações de combate dinâmicas e intensas. Contudo, sabemos bem que os fãs estão igualmente interessados na história de Master Chief. Não vamos entrar em pormenores, porque seria um sacrilégio fazer isso aos fãs, mas podemos dizer que o herói terá de visitar Zeta Halo por vários motivos.

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É um velho Halo, onde os Banished tentam colocar em prática um plano que pode ameaçar todo o universo. Os Banished apareceram sobretudo durante Halo Wars 2, e são um grupo de psicopatas tão loucos que nem são aceites pelos Covenant, apesar de serem formados pelas mesmas raças. Isto significa que, pelo menos até ao momento, enfrentámos sobretudo velhos conhecidos, como Grunts, Elites, Jackals, e Brutes, além de algumas raças novas. Considerando que não somos fãs dos Prometheans de Halo 4 e 5, estamos bem com esta decisão da 343 Industries.

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Visitar um novo planeta Halo foi surpreendentemente impactante, sobretudo porque nos lembra tanto do Halo do primeiro jogo. Existe também aqui grande atenção ao detalhe, com muita fauna e flora local, recriado por excelente grafismo e efeitos sonoros. Mas é preciso meter mãos à obra, e isso envolve tomar uma base dos Banished e torná-la nossa. Isto também nos permitiu desbloquear acesso a mais informações no mapa, onde estão indicações de um grupo de Marines presos, novas bases Banished, e ainda alguns elementos especiais que pode tentar derrubar.

Ficámos surpreendidos com os incentivos à exploração de Halo Infinite, e adorámos descobrir pequenas cavernas e destroços de naves com tesouros. Considerando o tamanho do mapa, os veículos tornam-se ainda mais importantes, embora exista uma opção de viagem rápida (que é mesmo muito rápida na Xbox Series X). Nos anteriores os veículos eram usados dentro das suas próprias bolhas, em secções especialmente desenhadas para veículos, mas aqui são muito mais úteis, independentemente do tipo de veículo que preferir usar.

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Aliás, essa parece ser uma das grandes apostas da 343 Industries para esta campanha: oferecer uma série de opções aos jogadores, em termos de veículos, armas, acessórios, e abordagens. A ideia não passa por entregar "as melhores soluções", mas apenas soluções, que deve escolher de acordo com a sua preferência e o seu estilo de jogo, e não porque funcionam melhor. Seja a agir de forma furtiva, ou a entrar disparado numa base com um Warthog, tudo deve ser divertido, e tudo deve sentir-se como Halo.

Para já, é sobretudo isto que temos para lhe dizer da campanha de Halo Infinite. Parece-nos ser o Halo mais Halo da 343 Industries, mas maior. A nossa única queixa do que jogámos até ao momento prende-se com a banda sonora, que não está à altura das melhores composições de Martin O'Donnel. E claro, continuamos muito curiosos para ver o desenrolar da história. Mas para já, estamos mais entusiasmados - e até um pouco aliviados - pelo que jogámos da campanha de Halo Infinite.

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