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FIFA 15

FIFA 15

Depois da estreia o ano passado na nova geração, FIFA 15 tem muito a provar. Será o jogo de futebol que os fãs merecem?

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FIFA 14 tornou bem claro que o foco atual da EA Sports não está em mudanças fundamentais da jogabilidade. Como jogadores ávidos, não notámos grandes diferenças de FIFA 13 para FIFA 14. Sim, existiam algumas mudanças, mas nada de muito significativo. As versões de nova geração, mais refinadas e graficamente superiores, ofereceram uma experiência refrescante, mas esperamos mais para o novo jogo da série.

A EA Sports passeou a Europa a mostrar uma versão de FIFA 15 sensivelmente 50% completa, uma versão que o Gamereactor já experimentou. Antes disso, uma apresentação, onde anunciaram de imediato que não iriam revelar detalhes sobre Ultimate Team Mode ou outros modos durante a apresentação.

FIFA 15

Como é hábito nestes eventos, a EA afirmou que o objetivo para a nova versão de FIFA passa por melhorar e aumentar a forma como os jogadores sentem o jogo e a sua equipa. É uma nova filosofia que a EA apelida de Fell the Game (sentir o jogo), que será transmitida via "emoção e intensidade". Isto significa que os jogadores da equipa e os adeptos reagem de maneiras diferentes à importância do jogo ou à forma como a partida decorre. Uma partida a meio do campeonato contra o oitavo classificado terá reações e um ambiente muito diferente do que jogar um clássico na última jornada, por exemplo. Ou pelo menos é isso que a EA afirma, já que não experimentámos isso.

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Isto reflete-se também no comportamento dos jogadores no relvado. Vão notar um esforço e uma intensidade maior nos jogos mais importantes, mas o contrário também pode acontecer, com maior relaxamento em partidas de grau menor de dificuldade. Outra novidade é que os jogadores agora também interagem mais entre si, reagindo a diferente ações, embora seja mais uma função visual do que algo necessariamente relevante para a jogabilidade. Ainda assim é interessante verificar que os jogadores não vão dar muita importância a um remate para as bancadas de Cristiano Ronaldo, mas ficarão gradualmente mais chateados com o português se este insistir em jogadas individuais tendo colegas em boas condições. Também existe maior interação entre jogadores de equipas opostas, se tiverem muitos contatos e faltas. Mais uma vez, não é nada muito relevante para a jogabilidade, mas é engraçado ver os jogadores com má cara ou a gritarem uns com os outros. Segundo o produtor Nick Channon, é uma função que é totalmente governada pela inteligência artificial e que "só é possível com o poder de processamento da nova geração."

FIFA 15FIFA 15

Concluída a apresentação, chegou finalmente a oportunidade de experimentar FIFA 15 nas novas consolas e de imediato reparámos em dois pormenores - que existem novos Skill Games e que existem várias novidades visuais. O jogo está com excelente aspeto e a nova câmara área acima do estádio transmite uma atmosfera fantástica. Os modelos dos jogadores foram claramente melhorados, mais realistas e atléticos. O mesmo se aplica aos equipamentos, melhor ajustados ao corpo dos jogadores.

O relvado também irá sofrer alterações durante as partidas, desgastando-se com o clima e com algumas jogadas. E esperem ver calções sujos com lama depois de um carinho.

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O árbitro finalmente dá o apito inicial e de imediato reparamos que o jogo está diferente. Não existem grandes mudanças ou novidades extravagantes, mas a jogabilidade foi definitivamente melhorada. Os toques na bola parecem mais reais, melhor contextualizados às ações dos jogadores, seja correr ou mudar de direção e a bola em si parece mais pesada. Adorámos o pormenor de, agora, os jogadores driblarem com a parte de interior e exterior do pé, além de serem mais rápidos a passar a bola. Ações como sprintar, driblar um adversário ou tentar um cruzamento perto da linha de fundo, todas nos pareceram mais satisfatórias. Mas não é só isto. As diferenças de peso dos jogadores também são mais evidentes e existem muitos pormenores novos. Enviámos um remate à barra, deixando-a a abanar. Quanto finalmente marcamos, reparamos que a física das redes foi melhorada e agora é ainda mais satisfatório marcar um golo.

Com vantagem no marcador, pareceu-nos a altura ideal para experimentar outra função nova, uma segunda camada de táticas. Com os direcionais podem aceder a duas novas opções - "tudo ao ataque" e "autocarro em frente da baliza". Considerando que estamos a vencer, escolhemos a segunda para segurar o resultado. E é realmente como o nome indica, vão ver 10 jogadores atrás da linha da bola. É um estilo de jogo extremamente defensivo.

Os cantos e os lançamentos na linha lateral também foram melhorados. Agora já não estarão limitados às desmarcações da IA, podem simplesmente escolher um dos vossos jogadores e controlá-lo antes de passarem a bola. Nada de revolucionário, mas é sempre bom ter mais controlo sobre os jogadores.

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Existem outros pormenores, como uma física para as bandeirolas de canto, animações onde os jogadores agarram as camisola, e outros detalhes semelhantes, que embora acrescentem ao elemento visual, não são importantes para a jogabilidade.

Infelizmente, nem tudo foi positivo. Reparámos que, como no passado, existe uma clara superioridade da equipa que está em desvantagem. É um sistema que a EA Sports tem utilizado para tornar os jogos mais equilibrados, mas é extremamente frustrante, já que parece falso. Esperemos que isto seja resolvido ou melhorado nos outros 50% que faltam melhorar do jogo.

À excepção desse controlo excessivo da IA sobre o que acontece no campo, gostámos do que experimentámos. Existe um melhoramento claro desde FIFA 14, pelo menos na nova geração de consolas e no PC. Estamos curiosos para saber algo sobre FIFA Ultimate Team Mode, o modo Carreira, e outras novidades. Queremos mais mudanças, mas para já, estamos satisfeitos com o que vimos.

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