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Crackdown 3

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Jogámos a campanha e o modo online do exclusivo explosivo da Xbox One.

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Crackdown 3 teve um longo e árduo percurso a percorrer até chegar aqui. Foram anos de um ciclo de produção acidentado, várias mudanças nucleares, e uma série de demonstrações e trailers que nunca conseguiram realmente impressionar. Mas a espera e o ciclo terminaram, e Crackdown 3 será finalmente lançado a 15 de fevereiro, em Xbox One e Windows 10. Será uma boa surpresa, ou confirmará as dúvidas que persistem? Ainda não podemos responder a esta questão, mas uma nova demo jogável permitiu-nos ter uma ideia mais exata do que os jogadores irão encontrar em Crackdown 3.

A Microsoft tinha duas secções disponíveis, uma para a campanha single-player, e outra para o multijogador. Optámos por começar com a história, para nos ambientarmos ao jogo, e só depois testarmos as nossas capacidades contra outros jogadores. Fomos largados no meio da cidade com apenas um mínimo de contexto. Aparentemente existe uma organização maléfica chamada Terra Nova, e a tarefa do jogador vai passar por incomodar e destruir essa organização. Para conseguirem esse objetivo, terão de percorrer a cidade de New Providence a causar todo o tipo de caos nas instalações da Terra Nova. Mais importante que isso, a cidade será um verdadeiro 'recreio' para o jogador explorar, claro está, à procura de atividades extra e esferas.

Além do Crackdown original, este Crackdown 3 lembrou-nos também de outro jogo bem mais recente - Agents of Mayhem. O estilo de arte, com pinceladas exageradas a lembrar um desenho animado, é bastante semelhante, e a estrutura de jogo também. O mundo de Crackdown 3 corridas a pé e de carro, bases para derrubar, e atividades como libertar prisioneiros e destruir depósitos de carros da Terra Nova. O segredo para manter estas atividades típicas interessantes será a jogabilidade peculiar de Crackdown, que mistura carros futuristas, armas explosivas, e um agente com capacidades super-humanas.

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Um pormenor curioso é que, no mapa, podem ver as hipóteses de sobrevivência de cada atividade, atribuída pelo vosso nível em comparação com os obstáculos que vão encontrar. Nada vai estar bloqueado de início, por isso, se quiserem, podem tentar ir logo para os locais mais difíceis, mas preparem-se para um grande desafio.

O melhor mesmo é levarem as coisas com calma, e trabalharem na evolução do vosso agente. Como no passado, a agilidade que ganham através de habilidades aumenta a velocidade e a capacidade de salto da personagem, o que torna a navegação pela cidade ainda mais interessante. Também terão de trabalhar noutros atributos, e encontrar armas mais poderosas, porque a pistola inicial deixará de ser relevante passado pouco tempo. Podem carregar três armas em simultâneo, mais um acessório. Até o carro pode ser melhorado, ao ponto de se transformar numa espécie de carro-aranha, capaz de saltar pelo mapa.

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Crackdown 3 oferece várias formas de afinarem o vosso estilo de jogo, e de abordarem cada situação, mas uma constante é o sentido de humor. Desde o narrador, sempre pronto a avisar de várias condições, ao próprio Terry Crews, Crackdown 3 é um jogo bastante energético, com bastante personalidade, ainda que não seja exatamente original. É também ultra-exagerado a nível de ação, já que podem atirar carros a voar, saltar para prédios, e causar caos geral.

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Mas, se o caos é enorme durante a campanha, no multijogador é muito maior. Ao contrário do que aconteceu na campanha, grande parte do cenário multijogador é destrutível, e os mapas foram desenhados a pensar nisso mesmo, com estruturas grandes e estátuas gigantes. É um estilo de jogo frenético, com plataformas que lançam os jogadores pelo ar, mísseis, destruição, grande foco na jogabilidade vertical, e movimentos acelerados das personagens.

No meio de toda esta confusão, torna-se complicado seguir um alvo, pelo menos inicialmente. O caos é de tal forma confuso que o jogo até tem um sistema para destacar quem está a disparar contra o jogador, e a mira até prende no alvo. Não pensem, contudo, que é fácil por causa disso, porque a velocidade é de tal forma, que mesmo com estas ajudas, pode ser difícil manter o ritmo. A isto acrescentem um mapa que está em constante alteração, devido ao factor de destruição, e podem ter uma ideia da natureza frenética do multijogador de Crackdown 3.

A nível táctico, não parece ser um jogo com grande profundidade, mas compensa essa ausência de um lado mais cerebral com ação frenética e intensa. Existe também algo de delicioso em ter um mapa destrutível, sobretudo quando rebentamos com uma parede que esteja a abrigar um inimigo. É isso que Crackdown 3 parece ter para oferecer - um mundo em mundo aberto com ação explosiva, algum humor, e jogabilidade à base de grande movimento, e um modo online altamente frenético. Agora resta perceber se isto será suficiente para tornar Crackdown 3 num dos destaques da Xbox One.

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ANTEVISÃO. Escrito por Sam Bishop

Jogámos a campanha e o modo online do exclusivo explosivo da Xbox One.



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