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Clid the Snail

Clid the Snail - Primeiras Impressões

Imagine um shooter isométrico, mas em que o protagonista é um caracol rabugento

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É provável que não esteja familiarizado com Clid the Snail. por isso, permita-nos esclarecê-lo. Trata-se de um jogo indie desenvolvido por um jovem e talentoso grupo de indivíduos oriundos de Espanha, que nasceu como um projeto de estudante. O jogo foi inscrito no PlayStation Talents local, em 2019, e arrecadou os prémios de Melhor Jogo e Melhor Arte. A partir desse sucesso, e com o suporte da Sony, o Weird Beluga Studio, conseguir dar vida à sua criação, que se prepara para chegar à PS4 ainda este verão, e ao PC mais para o final do ano.

Clid the Snail é um jogo de tiros - um shooter - isométrico, em que controla a rotação da mira com o analógico direito. Um elemento que o distingue é o facto de ser muito virado para história, acompanhando um enredo linear e propondo um ritmo muito mais lento do que, é habitual noutros títulos do género. Pode pensar-se que seria um jogo com muita ação frenética e montes de inimigos no ecrã, mas não é assim. Clid the Snail vive também de exploração e do ambiente atmosférico, não esquecendo também as particularidades do seu protagonista, um caracol humanoide.

A personalidade de Clid é a força motriz deste jogo. É um caracol sarcástico e irritável, uma espécie de oposto da sua espécie, geralmente conhecidos na fantasia como serem eruditos e sábios. Devido ao seu comportamento, a sociedade de caracóis decidiu expulsar Clid da sua própria casa, e isso irá obrigar o protagonista a aventurar-se pela selva, povoada por todo o tipo de criaturas perigosas que usaram o colapso da humanidade para prosperarem. Armado com um arsenal invejável, incluindo um blaster com um efeito sonoro incrivelmente agradável, uma espingarda, um lançador de bombas venenosas, e outros acessórios, Clid terá de eliminar quaisquer inimigos que cruzem seu caminho, sejam eles dos exércitos do Reino Slug que está a preparar um ataque a todas as outras criaturas vivas, ou antigos membros do grupo de animais rejeitados, entre os quais Clid também irá encontrar uma nova família.

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Clid the Snail

A versão anterior que testámoque testei me levou até o momento em que Clid conheceu os membros do Alastor, logo após derrotar o referido ex-membro, um rato incendiário chamado Ska. Os cerca de 20 minutos que levaram a isso incluíram uma variedade de objetivos e atividades, seja simplesmente matar lesmas que tentam cortar Clid em pedaços minúsculos, ou melhor, resolver pequenos quebra-cabeças ambientais para pegar itens colecionáveis ​​e atualizações, ou seja, sementes de Ralar, que aumentam Saúde máxima do Clid.

A jogabilidade em si não é complexa, e apoia-se num mundo lindo e criativo para atrair o jogador. Durante o nosso tempo com o jogo resolvemos puzzles, melhorámos o nosso equipamento, conhecemos algumas personagens, explorámos alguns cantos secretos, e combatemos diversos inimigos. O combate é bom, embora não tenha sido o nosso destaque da experiência. É realmente uma experiência de jogo que vive da criatividade posta nos cenários, que incluem restos de um crânio humano, ruínas, e outros locais atípicos.

Estávamos a gostar do nosso tempo com esta demonstração, que acabou depressa. Talvez um sinal de que o jogo em si não será muito grande? Não sabemos, mas é algo que fica para verificar na análise. Gostámos que o jogo incentive a explorar, não só porque o seu estranho mundo em miniatura é mais sombrio que encantador, mas também porque fomos sempre recompensados com algo secreto ou um colecionável.

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Não admira que Clid the Snail tenha ganho o PlayStation Talents de Espanha, porque é realmente um jogo com boas ideias, boa execução, e excelente ambiente. Estamos curiosos para ver se a aventura dura as tais 10 horas que o estúdio promete, e se o jogo tem encanto suficiente para entreter durante essas horas. Mas para já, estamos contente com o que vimos deste caracol com mau feitio.

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