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As Melhores Histórias de 2015

Jogos que nos emocionaram, divertiram e agarraram através da força narrativa.

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Um bom jogo não precisa de ter uma boa história, mas existem casos em que o impacto narrativo pode deixar marcas profundas, mais ainda se beneficiarem da interação do jogador. Os videojogos são uma excelente forma de contar uma história, seja de crime, heróis, drama ou ficção científica. Se gostam de ser surpreendidos e impressionados por uma boa história nos vossos videojogos, aqui ficam cinco dos nossos exemplos favoritos de 2015.

5º Batman: Arkham Knight
Produtora: Rocksteady Studios
Plataformas: PC, PS4, Xbox One

A Rocksteady Studios conhece Batman e o seu universo de trás para a frente, e sabe como contar boas histórias de Batman. Mais, a produtora teve coragem de levar a série e as suas personagens para caminhos que nem a própria DC seguiu, e em Arkham Knight isso é particularmente verdadeiro. Mais importante ainda, a Rocksteady não esquece os jogos anteriores, e se seguiram a história da trilogia, vão encontrar muitas referências a eventos passados.

Existem várias surpresas na história, algumas menos previsíveis que outras, mas um evento é particularmente interessante e permite olhar para Batman e Bruce Wayne de uma forma muito peculiar. Esta aventura de Arkham Knight tem muitas reviravoltas, alguns eventos chocantes, e dezenas de referências bem construídas. Uma conclusão meritória para uma trilogia fantástica.

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4º SOMA
Produtora: Frictional Games
Plataformas: PC, PS4, Xbox One

SOMA é um jogo assustador, não tanto por causa dos monstros ou dos sustos fáceis, mas porque a história coloca algumas perguntas perturbadoras aos jogadores. Vão encarnar o papel de um rapaz que sobre de tumor cerebral, e que decide experimentar um procedimento novo... até que eventualmente acorda numa estação subquática muitos anos mais tarde.

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Como chegou ali, o que realmente se passa e o que aconteceu entretanto? Bom, terão de ser vocês mesmos a descobrir, porque a história de SOMA é o tipo de narrativa de que convém saber o mínimo possível antes de começar a jogar. Se gostam de ficção científica e de alguns temas assustadores, vão adorar a história de SOMA.

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3º The Witcher 3: Wild Hunt
Produtora: CD Projekt Red
Plataformas: PC, PS4, Xbox One

A premissa de Witcher 3 é simples: Geralt parte à procura de Ciri, a sua protegida, antes que a Wild Hunt a encontre. Este é o fio condutor de toda a experiência, mas são as aventuras que Geralt encontra pelo caminho que formam a verdadeira história de Witcher 3. Existem várias narrativas paralelas e secundárias que podem conhecer, como a saga do Bloody Baron de Velen, as conspirações e intrigas do submundo de Novigrad, e a guerra pelo trono de Skellige. São histórias enriquecidas por várias personagens memoráveis, diálogos de grande qualidade, e interpretações imaculadas dos atores.

O brilhantismo do argumento de Witcher 3 também se distingue pela variedade e mudanças de ritmo, capaz de juntar comédia e diversão a um mundo normalmente sombrio e impiedoso, mas sempre que destaca um desses momentos mais divertidos, fá-lo sem nunca fugir quebrar a coerência do universo ou as regras que estabeleceu. A história de The Witcher 3: Wild Hunt não está cheia de reviravoltas mirabolantes, ou grandes surpresas, mas mantém-se sempre coerente, com várias sequências que perdurarão na memória dos jogadores.

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2º Her Story
Produtora: Sam Barlow
Plataformas: PC, iOS, Android

Enquanto crescem as críticas em torno dos jogos que forçam o jogador através de narrativas lineares (Warren Spector, veterano da indústria, teve vários comentários nesse aspeto), também começam a aparecer mais jogos que dão poder de escolha narrativa ao jogador. Um desses títulos é Her Story, escrito por Sam Barlow (Silent Hill: Origins e Silent Hill: Shattered Memories). A história é por si só muito interessante, mas o facto de seguir uma estrutura não linear torna-a ainda mais impressionante.

O jogador tem total liberdade na forma como conduz a sua investigação, e como vai chegar à conclusão desta história de detetives. Não existe um caminho específico para resolverem o caso, e esse é um dos pontos fortes de toda a experiência, que é ainda enriquecida pela performance da atriz Viva Seifert. Vão assistir a momentos de emoção e desenrolar uma história de intriga onde nem tudo é o que parece. Uma experiência, e uma narrativa, altamente recomendada.

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1º Life is Strange
Produtora: Dontnod Entertainment
Plataformas: PC, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One

Fomos apanhados de surpresa por Life is Strange, através dos vários meses que a Dontnod demorou a lançar os cinco capítulos que formam a experiência. O primeiro episódio pareceu-nos interessante, e ficámos atentos para o capítulo seguinte, mas os eventos do segundo episódio chocaram-nos genuinamente. Contudo, quando terminou o terceiro capítulo, estávamos completamente agarrados à história e às personagens de Life is Strange. Mal podíamos esperar pela chegada do quarto e quinto capítulos. Existem elementos sobrenaturais na história de Life is Strange, que surgem na capacidade da protagonista Max Caulfield conseguir recuar no tempo e repetir eventos. É uma mecânica em que se baseia toda a jogabilidade, mas também a narrativa.

Mais interessante ainda, terão de tomar decisões importantes, e se em alguns casos podem recuar para tomar uma escolha diferente, a verdade é que as repurcussões dessas mudanças podem só tornar-se evidentes bem mais tarde. Life is Strange é um jogo encantador, com personagens muito fortes e uma narrativa que flui bastante bem. Existe intriga, mistério, homicídios e drama, mas é a relação entre Max e a sua melhor amiga, Chloe, que está no coração de toda a experiência. Life is Strange fez-nos rir, arrepiar, antecipar e chorar como nenhuma outra história em 2015, e por isso está de parabéns.

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