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      Gamereactor
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      Destruction Allstars

      Destruction Allstars

      É divertido, mas sofre de um excesso de micro-transações e de falta de variedade em alguns elementos.

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      A Sony já deixou bem claro que vai continuar a apostar em grandes produções AAA singleplayer para a PS5, mas isso não invalida que apresentem algumas propostas dedicadas ao multijogador. É o caso desde Destruction Allstars, que tem algumas boas ideias de design e uma jogabilidade divertida, elementos que deixam antever um futuro risonho se a produtora Lucid Games continuar a apostar no jogo. Mas, neste preciso momento, Destruction Allstars sofre de uma escassez de conteúdo e um excesso de micro-transações.

      De forma resumida, Destruction Allstars é um jogo de combate com veículos, onde pode participar a solo ou com uma equipa. A maioria das partidas não duram mais que sete ou oito minutos, e isso deve-se à simplicidade da estrutura de jogo, onde jogadores devem tentar partir os carros dos outros concorrentes. O 'twist'? Pode abandonar o seu veículo e procurar outro. É uma premissa simples, acompanhada por mecânicas acessíveis e um design engraçado e variado de veículos e personagens.

      O controlo dos veículos é bastante bom, mesmo considerando o espaço limitado, e isso é fundamental para manter o interesse do jogador. Cada personagem (são 16) tem o seu próprio veículo, com habilidades e características únicas, mas na arena existem outros carros básicos que pode usar. O controlo, a velocidade, e a durabilidade, variam de carro para carro, o que significa que deve escolher o que mais se adequa ao seu estilo de jogo.

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      As habilidades especiais - Breakers - podem fazer a diferença durante as partidas, mas o que mais nos impressionou foi o quão diferentes são umas das outras. Barricado tem um camião defensivo, ideal para o transportar até ao fim de Gridfall, um modo de jogo em que o chão está a caiar, e quem for apanhado, perde. Por outro lado, Callisto é extremamente rápido, permitindo que percorra o mapa em poucos segundos, tornando-o apetecível para transportar mercadoria no modo Stockpille (cada jogador deixa peças ao ser derrotado, e a equipa que recolher mais peças, ganha).

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      Mesmo fora dos seus veículos, as personagens de Destruction Allstars conseguem ser muito capazes, já que conseguem saltar para os carros dos opositores e causar danos. Além disso têm acesso a uma habilidade especial que só funciona fora dos veículos, embora seja normalmente mais vantajoso estar dentro de um veículo. A pé o jogo assume um espírito mais vertical, com plataformas elevadas, já que não vai querer estar mesmo no meio de dois carros em direção a si a toda a velocidade.

      Alguns jogadores podem ficar frustrados com este lado do jogo, sobretudo se não encontrarem rapidamente um carro vazio, mas a verdade é que estar a pé também abre algumas possibilidades estratégicas. Nunca nos sentimos inúteis, independentemente de estarmos dentro de um veículo, ou não. Em parte isso deve-se à fluidez do jogo (60 frames por segundo), facilitada por um estilo de arte descontraído e 'cool'. As personagens e os veículos estão cheios de personalidade e detalhe, e isso estende-se à interface e aos menus. A única exceção são as arenas, que não beneficiaram do mesmo estilo inspirado do resto do jogo.

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      Mas tudo somado, o que mais nos incomoda em Destruction Allstars é a ausência de conteúdo. Está certo que o jogo estará a ser oferecido no Plus até abril, mas depois disso passará a ser vendido como um título regular, o que é francamente excessivo para o que está incluído - quatro modos online que não fogem dos modelos tradicionais. Também existe conteúdo a solo, na forma de um modo arcade, de um modo treino, e de um modo de desafios que funciona como uma pequena campanha de história. Existem três variantes do modo desafio neste momento, mas o jogo apenas inclui um deles - os restantes terá de comprar à parte, o que nos leva às micro-transações.

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      Se fosse um jogo free-to-play, seria ligeiramente mais fácil de aceitar tanta micro-transação, mas como está é realmente um exagero. Existem dois tipos de moedas em Destruction Allstars - uma é ganha a jogar, a outra é comprada com dinheiro real. Algum conteúdo cosméticos, como fatos, pinturas, e animações, pode ser comprado com os dois tipos de moedas, ou com apenas um deles, mas o mais penoso é que as variantes do modo desafio só podem ser adquiridas com dinheiro real. Ou seja, terá de pagar para desbloquear a maior parte do conteúdo singleplayer.

      Cada variante custa 400 pontos de destruição, e na PS Store pode comprar 500 (€ 4,99), 1000 (€ 9,99) ou 2000 (€ 19,99) pontos. Por outras palavras, terá de gastar 10 euros para comprar as duas variantes do modo desafios, sobrando 200 pontos para usar noutro conteúdo. Mas é claro que isto não ficaria por aqui, e mais conteúdo e desafios serão introduzidos com o tempo. Considerando que é um jogo que requer o Plus, e que em abril deixará de ser uma oferta para os assinantes, parece-nos francamente excessivo.

      A base de Destruction Allstars é boa, e existe potencial para o jogo crescer para algo muito positivo ao longo dos próximos meses, mas isso requer a introdução de mais conteúdo e algumas alterações ao sistema de micro-transações. Como está, Destruction Allstars é divertido durante algum tempo, mas não tem variedade suficiente em termos de modos de jogo, de arenas, e de conteúdo dedicado ao jogador solitário. Esperemos que consiga mudar, mas de momento, só o recomendamos mesmo porque é uma oferta do Plus.

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      06 Gamereactor Portugal
      6 / 10
      +
      Boa variedade de personagens e veículos, Breakers são úteis e parecem estar equilibrados. Jogabilidade divertida.
      -
      Modos online são demasiado parecidos. Conteúdo a solo está bloqueado por dinheiro, e o jogo exagera nas micro-transações. Falta variedade e personalidade às arenas.
      overall score
      Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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      Destruction AllstarsScore

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      ANÁLISE. Escrito por Sergio Figueroa

      É divertido, mas sofre de um excesso de micro-transações e de falta de variedade em alguns elementos.



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