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Pokémon Sword/Shield

Pokémon Sword/Shield: The Crown Tundra

Vale a pena regressar para esta segunda expansão? Sim, acreditamos que sim.

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A primeira expansão de Pokémon Sword/Shield, Isle of Armor, deixou-nos com sentimentos divididos. Sim, foi divertido explorar uma nova área, com criaturas inéditas para capturas, mas a expansão não tinha uma história cativante, e depois de poucas horas, já estávamos despachados com a expansão. Felizmente esta segunda expansão impressionou-nos mais, e embora não seja uma experiência obrigatória, é um passo na direção certa.

Quando chegámos a Crown Tundra encontrámo-nos com Peony, um antigo líder de ginásio, e a sua filha, Peonia. Peonia é uma adolescente que está claramente farta de ser 'sufocada' pelo pai, e por isso decide partir sozinha em busca de aventura na região de Galar. É uma nova área nevada cheia de mistérios, com rumores de que por lá circulam vários pokémons lendários. A missão do jogador? Confirmar a veracidade desses rumores. Claro que existe mais em relação à história, mas considerando que dura apenas duas horas, não nos podemos alongar. Embora curta, a história agarrou-nos, e pareceu-nos perfeitamente adequada para Pokémon. Foi sem dúvida superior à de Isle of Amor, por exemplo.

Embora caçar pokémons lendários seja a premissa da história, a verdade é que o processo de encontrar algumas destas criaturas foi um pouco aborrecido. Para encontrar Cobalion, Terrakion, e Virizion, por exemplo, tivemos de procurar exaustivamente por 50 conjuntos de pegadas em três áreas diferentes e sem variação. Divertimo-nos mais a encontrar os Regi Pokémons, por exemplo, já que isso envolvia resolver puzzles e adivinhas relacionadas com os próprios pokémons.

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Os Ultra Beasts de Sun e Moon, mais todos os lendários não presentes na história, podem ser encontrados nas aventuras Dynamax. Estas aventuras funcionam de forma semelhante às batalhas Max Raid, mas requerem que os jogadores - em grupos de quatro - sejam ainda mais estratégicos e coordenados, primeiro contra uma série de três batalhas Dynamax, e depois contra um pokémon lendário. Se os pokémons da sua equipa desmaiarem mais que quatro vezes, ou caso se passem mais de dez rondas na mesma batalha, terá de começar de novo.

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Ao entrar na localização, o seu grupo terá de escolher um de quatro pokémons apresentados de forma aleatória, até formar uma equipa que satisfaça as vossas ideias, passem elas por um grupo equilibrado ou mais forte em alguma área. Entre batalhas os membros do grupo terão de votar para o caminho a seguir, sendo que é sempre indicado que pokémon irão encontrar no fim do percurso. Como existem vários elementos aleatórios nestas aventuras Dynamax, foi algo que repetimos com alguma frequência, e que nos agarrou realmente, sobretudo porque são mais exigentes e recompensadoras que os Max Raid.

Outra queixa que tínhamos em relação a Isle of Armor era o facto de só incluir dois pokémons lendários e duas novas formas Galarian, mas Crown Tundra é também superior neste aspeto. Existem cinco lendários para capturar (Calyrex, Glastrier, Spectrier, Regidrago, Regieleki), e quatro variantes regionais (Articuno, Zapdos, Moltres, and Slowking). Além disto, a expansão traz também consigo mais de 100 pokémons de outros jogos, melhorando consideravelmente o leque de criaturas disponíveis.

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Mas, nem tudo é melhor em Crown Tundra. A área de jogo na expansão anterior era mais variada, o que é normal, considerando que a nova localização está coberta de neve. Mas mesmo justificado pelo contexto, isto não nega que Crown Tundra seja um pouco mais aborrecida, embora seja ainda merecedora de exploração. Visitar algumas das áreas mais altas, ao som da excelente banda sonora, é algo que nos ficou na memória.

Depois de terminar o jogo base e as duas expansões, tem ainda à sua espera o torneio Galarian Star, com um formato a eliminar de dois contra dois. Aqui pode unir forças com aliados e rivais para participar num torneio, e ficámos impressionados com a atenção ao detalhe em termos de diálogos e interações entre as personagens. Só temos pena que o torneio em si seja tão fácil, já que algo deste tipo, para quem acabou tudo o resto, merecia ser um desafio bem mais sério.

The Crown Tundra não é uma expansão perfeita, mas é claramente uma mudança na direção certa em termos do que devem ser as expansões de jogos Pokémon. Adorámos rever tantos pokémons antigos, divertimo-nos com a história (ainda que curta), e passámos por alguns momentos interessantes durante as aventuras Dynamax. É superior a Isle of Armor, e uma boa adição se pretende dar continuidade ao seu tempo com Sword/Shield.

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07 Gamereactor Portugal
7 / 10
+
Todas as versões lendárias e ultra dos pokémons estão presentes, As aventuras Dynamax são divertidas e acrescentam profundidade estratégica. História interessante...
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...mas curta. O torneio Galarian Star foi incrivelmente fácil. Processo para apanhar alguns pokemóns lendários é aborrecido.
overall score
Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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