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Alien: Isolation

Alien: Isolation

Há mais perigos à espreita do que inicialmente prevíamos.

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É o nosso segundo encontro com o novo jogo de terror da Creative Assembly, e mais uma vez, terminámos a sessão com o batimento cardíaco acelerado. Foi uma hora de stress e ansiedade, enquanto tentávamos cumprir os objetivos propostos e ao mesmo tempo evitar a atenção do letal xenomorfo, mais conhecido como "Alien".

Esta sessão permitiu-nos desfrutar do jogo o dobro do tempo que tínhamos tido oportunidade anteriormente, e encontrámos uma série de novos elementos. Felizmente, também respondeu a algumas das questões que a sessão anterior tinha levantado, nomeadamente se a produtora seria capaz de manter o interesse e a ansiedade do jogador ao longo de toda a aventura. Tudo o que soubemos através da sessão anterior foi que Amanda Ripley - a protagonista - tinha de enfrentar sozinha um único xenomorfo e isso deixou-nos preocupados se seria suficiente para alimentar várias horas de jogo. A resposta da Creative Assembly foi esta nova demo, que alargou a perspetiva geral e permitiu-nos perceber que existem mais figuras e ameaças para considerar nesta aventura espacial.

A demo continua a passar-se na estação espacial e ainda estamos a jogar com Amanda, a filha da icónica Ellen Ripley. Somos presenteados com uma pequena introdução que detalha a criatura que vamos enfrentar, gravada como se fosse uma cassete VHS e com pequenos vislumbres do xeonomorfo. As regras são simples: não conseguem matar o Alien, mas este pode eliminá-los facilmente e pode detetar-vos através de som e visão. Terão de se esconder e de tomar atenção ao radar icónico dos filmes, para perceberem onde está o Alien. Correr pode ser a morte do artista, já que o barulho pode atrair a criatura e se forem detetados, preparem-se para recomeçar, porque o Alien é extremamente veloz e letal. Mesmo já sabendo o que esperar, sentimos ansiedade nos corredores na estação espacial.

Alien: Isolation
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Desta vez estamos numa secção hospitalar e não estamos sozinhos. Entre os corpos despedaçados estão outros sobreviventes, à procura de itens que possam usar para continuarem vivos. Os recursos são escassos e os sobreviventes são tudo menos amigáveis. Não sabemos o que se passou antes da demonstração, mas é óbvio que o bom senso e a camaradagem foram há muito pela escotilha fora.

Aproximamo-nos dos outros sobreviventes lentamente, para percebermos as suas intenções. Depressa descobrimos a resposta, quando sacam de uma arma e começam a gritar. Ainda não acabaram de nos ameaçar e já disparam na nossa direção. Sem alternativa viramo-nos e corremos para longe. As balas são perigosas, obviamente, mas não é isso que mais nos assusta - é o barulho tremendo que pode atrair vocês sabem quem. Viramos esquina e baixámo-nos debaixo de uma cobertura. Pouco depois ouvimos um grito arrepiante e sons de algo a rasgar. Alguns momentos depois olhamos para o local e reparamos em novos corpos encharcados em sangue. Felizmente o radar indica que a criatura está a caminhar na direção oposta.

Mais tarde na demo, algo semelhante acontece, e desta vez conseguimos assistir à morte. Tal como o Alien, que pode aparecer de qualquer local aleatoriamente, os outros sobreviventes também estão localizados em locais aleatórios. Isto irá manter os jogadores sempre de pé atrás. Felizmente, existe um sistema que permite criar objetos, itens como cocktails molotov e emissores sónicos. Também terão acesso a uma revolver e a um flare, que ilumina grandes aéreas e causa cegueira temporária.

A maior parte do equipamento é formado através do mesmo grupo de recursos, por isso só precisam de decidir o que se adequa melhor ao vosso contexto. O emissor sónico é suposto atrair o xenomorfo, por isso decidimos testá-lo num grupo de sobreviventes. Atirámos e emissor mesmo para o meio e recuámos para um local escondido. Ouvimos algo do outro lado da sala, seguido de gritos enquanto vislumbramos a cauda do Alien. Num ápice, a criatura corre em direção aos sobreviventes e elimina-os. A sua velocidade é realmente impressionante.

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Mas curiosamente, pode nem ser o pior que vão encontrar na estação espacial. Numa área mais à frente encontrámos um andróide, que começa a perseguir-nos assim que nos vê, calmamente, afirmando como nos vai matar. Estamos presos na mesma sala e a única forma de escapar passa por hackear um computador e isto leva-nos ao primeiro momento de frustração com o jogo. Morremos quatro vezes, e nenhum dos nossos itens foi capaz de o travar. Só mais tarde fomos informados que existem granadas EMP na sala, específicas para atrasar o andróide. De qualquer forma, é algo que pode ser facilmente ajustado pela produtora.

Apesar deste pequeno precalço, a nossa expetativa não diminuiu. É o tipo de jogo que queremos conhecer melhor, mas ao mesmo tempo, tudo o que for uma surpresa só irá acrescentar à experiência quando finalmente jogarmos a versão final em outubro.

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