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Halo 5: Guardians

15 para 2015: Halo 5: Guardians

O Natal permitiu ter uma amostra de Halo 5, mas temos confiança que o melhor está para vir.

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É muito importante para a 343 Industries que Halo 5: Guardians, e em particular o seu modo multijogador, estejam ao nível das exigências dos jogadores. As decisões que a 343 tomou para o multijogador de Halo 4 desiludiram muitos fãs, e os problemas que agastaram os modos online de Halo: The Master Chief Collection só vieram acentuar as dúvidas em torno do estúdio que substituiu a Bungie como produtora de Halo.

Durante as últimas semanas, muitos jogadores tiveram acesso a uma versão beta do multijogador de Halo 5, uma beta que ainda continua quando este artigo foi publicado. O Gamereactor já tinha tido a oportunidade de experimentar a beta num evento específico, em novembro, mas quisemos confirmar as primeiras impressões positivas com uma nova sessão, agora na versão beta. É cedo para tirar grandes conclusões do multijogador de Halo 5, mas pelo menos a beta confirmou que existe uma certa pureza no jogo e que a 343 Industries está no bom caminho.

Jogámos sobretudo em dois mapas - Truth e Empire - e ambos pareceram-nos bons. Truth é uma nova versão de Heretic de Halo 2 (que já tinha sido refeito em Halo 3 na forma de Midship) e pode ser descrito com um círculo roxo da morte, onde rampas levam até uma arena circular, completo com diferentes níveis de plataformas. No topo de uma das plataformas está uma espada de energia, que nos parece excessivamente poderosa para um mapa deste género. Este é o tipo de mapa que obriga a um movimento constante e onde o contacto com membros de equipa e inimigos é contínuo.

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Empire é um mapa inteiramente novo. Truth é um bom mapa - de outro forma não teria sido refeito pela segunda vez -, mas Empire parece-nos claramente o melhor dos dois. A ação decorre no topo de uma enorme estrutura, que tem duas espingarda escondidas, uma em cada extremidade. O mapa é relativamente assimétrico, composto por uma série de pequenas plataformas e estruturas no meio.

Os mapas são muito importantes para o modo multijogador de qualquer jogo. O seu design, dinamismo e equilíbrio são peças vitais para o sucesso de qualquer título competitivo online, mas não é isso que vai determinar a qualidade do online de Halo 5 - serão os Spartans e as suas habilidades. Uma das maiores novidades é o novo Ground Pound, que pode ser ativado enquanto saltam e que dispara o próprio Spartan para uma área selecionada no chão.

Os mais puristas torceram obviamente o nariz às novas habilidades, mas nós gostámos - se calhar influenciados pelo multijogador de Destiny. Aliás, o facto de todos os jogadores terem acesso às mesmas habilidades, com as mesmas limitações de utilização (só podem ser utilizadas em determinados espaços de tempo), parece-nos um sistema bastante justo.

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Uma inclusão que rapidamente conquistou o seu espaço no nosso coração permite trepar saliências que poderiam de outra forma falhar. Basta pressionar novamente no botão de salto e para a frente quando estão juntos da saliência, provocando uma animação que permite ao Spartan elevar-se para a plataforma. É uma habilidade que aumenta a interação com o cenário e será difícil voltar a jogar Halo sem ela.

Outra habilidade permite mover rapidamente em qualquer direção, ideal para fugir de situações apertadas. O turbo não é poderoso o suficiente para evitar um confronto, mas se for bem utilizado pode fazer a diferença entre perder ou ganhar um confronto. Outra forma de evitar as balas inimigas é o sprint, que regressa desde Halo 4. Desta vez podem correr sem limites, mas há um senão - enquanto correm o escudo de energia não recarrega. Também podem deslizar pelo chão enquanto correm à velocidade máxima.

Em Halo 5 é possível apontar as armas, que sendo comum em muitos outros FPS, é algo novo em Halo, com grande impacto na jogabilidade. Isto é obviamente uma excelente forma de melhorar a pontaria, mas se forem atingidos por um disparo inimigo a mira volta ao seu formato padrão. Também vale a pena referir que, se saltarem enquanto estão a apontar a arma, vão planar durante um curto espaço de tempo.

Para sermos honestos, não temos muitas queixas a apontar ao que já vimos de Halo 5. Os comprimentos "High-Five" depois de cada vitória podem tornar-se irritantes muito depressa e os comentários contextuais entre Spartans, embora úteis para quem não está a jogar com comunicação, parecem-nos excessivamente virados para o público americano. Mas tudo isto são queixas menores. Para já, Halo 5: Guardians continua a confirmar as nossas boas impressões e parece-nos que a 343 Industries pode ter encontrado finalmente o seu caminho.

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